quinta-feira, 30 de junho de 2011
quarta-feira, 29 de junho de 2011
terça-feira, 28 de junho de 2011
sexta-feira, 24 de junho de 2011
António Pedro - Pintor, Escultor, Encenador - "Cidadão do Mundo"
www.cidadevirtual.pt/cdl
António Pedro- Pintor, Escultor, Encenador, "Cidadão do mundo".
Contributos para dar a conhecer a Vida e a Obra de António Pedro
Neste clip, imagens cedidas por Teresa e Xavier, sobrinhos de António Pedro, fundo musical: Excerto de: A Kiss To Build a Dream On- Stefano Bollani Trio
álbum: I'm In the Mood for Love, gênero: Jazz
António Pedro da Costa
9-12-1909, Cidade da Praia, Cabo Verde -17-8-1966, Moledo do Minho
Freqüentou as Faculdades de Direito e de Letras de Lisboa e o Instituto de Arte e Arqueologia da Sorbonne, em Paris. Foi um dos principais responsáveis pelo movimento de ruptura artística que se verificou em Portugal nos anos 1930 e 1940 e, paralelamente, pela introdução de novas correntes, principalmente a surrealista, em conjunto com Antônio Dacosta. A exposição que realizou, em 1940, juntamente com este último pintor e com a escultora inglesa Pamela Boden, chamou a atenção para uma realidade violenta e desordenada, inédita na arte portuguesa da época. Na década de 1950 "exilou-se" no Minho, dedicando-se à cerâmica e ao teatro; entre 1953 e 1961, foi diretor, figurinista e encenador do Teatro Experimental do Porto. A Antônio Pedro se deve também a organização da primeira galeria de arte moderna em Portugal, a UP (1933/1938), em Lisboa. Sua produção estendeu-se ainda às áreas de ensaio, crítica de arte e poesia, tendo sido igualmente cronista da BBC em 1944 e 1945
Ver também:
http://www.youtube.com/watch?v=2YVB2cuqUH0&feature=relmfu
Cajuína - Caetano Veloso
Cajuína
Composição: Caetano Veloso
Existirmos: a que será que se destina?
Pois quando tu me deste a rosa pequenina
Vi que és um homem lindo e que se acaso a sina
Do menino infeliz não se nos ilumina
Tampouco turva-se a lágrima nordestina
Apenas a matéria vida era tão fina
E éramos olharmo-nos intacta retina
A cajuína cristalina em Teresina
"Apenas a matéria vida era tão fina"
https://www.youtube.com/watch?v=ZaxDlDbMppE&feature=player_embedded#at=15
Cajuina - Caetano Veloso
Existirmos: a que será que se destina?
Pois quando tu me deste a rosa pequenina
Vi que és um homem lindo e que se acaso a sina
Do menino infeliz não se nos ilumina
Tampouco turva-se a lágrima nordestina
Apenas a matéria vida era tão fina
E éramos olharmo-nos intacta retina
A cajuína cristalina em Teresina
https://www.youtube.com/watch?v=Uk45bqgRhGI&feature=player_embedded#at=10
The making of Shining
Frustrated writer Jack Torrance takes a job as the winter caretaker at the ominous, mountain-locked Overlook Hotel so that he can write in peace. When he arrives there with his wife and son, they learn that the previous caretaker had gone mad. Slowly Jack becomes possessed by the evil, demonic presence in the hotel...
http://www.youtube.com/watch?v=6XJ5pStuBfE&feature=BFa&list=PL94D3835C4608840E&index=52
http://www.youtube.com/watch?v=6XJ5pStuBfE&feature=related
1/4 The making of Shining
http://www.youtube.com/watch?v=182eGQPLrYc&playnext=1&list=PL94D3835C4608840E
http://www.youtube.com/watch?v=6XJ5pStuBfE&feature=BFa&list=PL94D3835C4608840E&index=52
http://www.youtube.com/watch?v=6XJ5pStuBfE&feature=related
1/4 The making of Shining
http://www.youtube.com/watch?v=182eGQPLrYc&playnext=1&list=PL94D3835C4608840E
quarta-feira, 22 de junho de 2011
Nabucco — Riccardo Muti contre les coupes sombres au budget de la Culture
https://www.youtube.com/watch?v=the9_fs1Za0&feature=player_embedded
Morrendo por Não Saber
Morrendo por Não Saber - Dying to Have Know from MDDVTM TV9 on Vimeo.
Depois de filmar o documentário "O Milagre de Gerson", o Diretor Steve Kroschel, se deparou com evidências que apontavam que realmente a cura do câncer já havia sido descoberta e que interesses da indústria farmacêutica estavam por trás de esconder os resultados da Terapia de Gerson, que utiliza-se basicamente da nutrição altamente rica e da desintoxicação. Ele vai então conversar com médicos, pacientes, nutricionistas viajando pelos EUA, Espanha, Holanda e México. No Japão conversa com um médico que aplicou em si o tratamento e curou-se, depois de ter sido diagnosticado de câncer terminal 50 anos atrás. Esse médico hoje faz a Terapia de Gerson no Japão para inúmeros pacientes. "Por que essa terapia ainda está renegada depois de 75 anos de claramente provar curar doenças degenerativas?" - É o que o diretor tenta responder.
http://vimeo.com/23702200
Gerson
"O tratamento de Gerson ataca o cancro baseando-se na nutrição, tendo uma enorme percentagem dos seus pacientes totalmente curados, sem quimioterapia, sem radiação, sem cirurgia, sem náusea e sem perder cabelos.
Além disso o filme mostra com detalhes, os processos de se extrair dos alimentos os nutrientes necessários para o tratamento bem como os procedimentos de se fazer a desintoxicação dos elementos químicos nocivos acumulados durante a nossa vida.
O documentário também é um manual prático das coisas principais que devemos comer e aquelas que devemos evitar.
Apesar de não ser divulgada pela mídia comercial, a Terapia de Gerson curou dezenas de milhares de pacientes de Cancro, bem como diabetes e muitas outras doenças. Para os que já não acreditam nessa mídia, torna-se muito mais fácil acreditar nesse tratamento."
consultar para formar uma opinião fundamentada
http://en.wikipedia.org/wiki/Max_Gerson
terça-feira, 21 de junho de 2011
segunda-feira, 20 de junho de 2011
domingo, 19 de junho de 2011
sábado, 18 de junho de 2011
sexta-feira, 17 de junho de 2011
PRESSÁGIOS
Quando eu nasci, tocava o fogo
Na minha freguesia,
E um meu vizinho, que perdera ao jogo,
Golpeava as veias, quando eu nascia.
Chegando ao mundo, comigo vinha
Uma irmãzinha,
Pó que, mudado em flor, voltou logo a ser pó…
E eu comecei, chegando ao mundo, a ver-me só…
A linda gémea, que Deus me dera,
Logo morria, mal nascera,
Morria logo…Na freguesia, tocava a fogo…
Com tais avisos, com tais presságios,
Breve me afiz a padecer, sem protestar,
Ódios, tormentos, decepções, lutos, naufrágios,
Os idos, os de agora e os mais que hão-de chegar.
Eugénio de Castro (1869-1944)(in «Antologia», Introdução, Selecção e bibliografia deAlbano Martins, Imprensa – Nacional Casa da Moeda,Lisboa, 1987)
http://manuthinkerfree.blogspot.com/
Na minha freguesia,
E um meu vizinho, que perdera ao jogo,
Golpeava as veias, quando eu nascia.
Chegando ao mundo, comigo vinha
Uma irmãzinha,
Pó que, mudado em flor, voltou logo a ser pó…
E eu comecei, chegando ao mundo, a ver-me só…
A linda gémea, que Deus me dera,
Logo morria, mal nascera,
Morria logo…Na freguesia, tocava a fogo…
Com tais avisos, com tais presságios,
Breve me afiz a padecer, sem protestar,
Ódios, tormentos, decepções, lutos, naufrágios,
Os idos, os de agora e os mais que hão-de chegar.
Eugénio de Castro (1869-1944)(in «Antologia», Introdução, Selecção e bibliografia deAlbano Martins, Imprensa – Nacional Casa da Moeda,Lisboa, 1987)
http://manuthinkerfree.blogspot.com/
quinta-feira, 16 de junho de 2011
Querido U
O Trema foi mesmo embora. Deixou-nos para freqüentar lugares onde ele é mais bem-vindo.
Trema. Gram. Sinal ortográfico (¨) que se sobrepõe a certas vogais, usado em português em derivados de palavras estrangeiras (ex.: mülleriano). [Era usado nos grupos gü e qü, para indicar que a vogal -u- devia ser lida (ex.: lingüístico), mas esta utilização foi suprimida para o português europeu pelo Acordo Ortográfico de 1945 e para o português do Brasil pela aplicação do Acordo de 1990].
Querido U – Reginaldo Pujol Filho
Até que enfim consigo te escrever, meu amigo. Demorou porque optei pelo recurso da tradicional e antiqüíssima carta.
Não estava disposto a enfrentar a censura dos corretores ortográficos dos e-mails. Queria sentir mais uma vez o gostinho de me expressar em bom português. Pois aqui estou. E creio que o primeiro a ser dito, daqui da Alemanha, é sobre a vergonha que sinto quando penso no passado.
Calma, amigo U. Passado recente. Não os mais de cinqüenta anos vividos no Brasil. Não seria inconseqüente assim. Refiro-me ao tanto que tremia ao pensar no meu futuro pós-ditadutra. Lembras de como eu mirava com obliqüidade para o amanhã? Lembras, eu dizia que, depois da ditadura ortográfica, só me restaria me associar ao Ponto-final e tentar vaga de reticência.
Cogitei também me virar, tentar ser dois-pontos ou até, no auge da intranqüilidade, emoticon! Vergonhoso. Mas vocês me apoiaram, argüiram que o horizonte era bem melhor. Recordo-me, lá na festa de despedida organizada por ti, U. Todos me incentivando.
O Til, naquele humor típico de tiozão, a dizer “Mas os caras amam lingüiça, lá tu vai cair no gosto deles!” E não é que estavam mesmo todos certos? Tranqüilize todos! Até mesmo a boa e velha Exclamação, por favor, tranqüilize-a. Conte aí que, desde que desci sobre Düsseldorf, meu camarada, me sinto recebido de dicionários, ou melhor, wörterbuch abertos.
Nenhum problema com imigração, xenofobia, preconceito, o que for. Os alemães me a-do-ram. Sinto na atmosphäre do país que todos me querem. Fazem questão da minha presença. Não há fräulein que saia de casa sem mim. Tem apfelstrüdel pra lá, küchen pra cá, chopp e prösit a toda hora, só vendo, U. Claro, não vou negar o passado.
Minha insistência em permanecer no Brasil, apesar dos medos e inseguranças que a população tinha ao meu respeito. Sim, amava viver por aí. Mas me comove ver aqui crianças que me adotam desde pequeninas. Sabe quando você vê uma criancinha brincando com um cachorro grandão, de botar medo em muito barbado? Esse são os alemãezinhos, U!
Mal aprendem a escrever, já me botam nos cadernos. Aqui não sou bicho papão. Confesso até às vezes estranhar essa minha ubiqüidade! Esse estar por todos os lados. Nunca trabalhei tanto na vida, nunca fui tão lembrado, rapaz. Os alemães não se dirigem a um outro europäer sem me levar junto.
Estou muito fröhlich – que, se você não sabe, é como eles falam alegre. Isso é que é primeiro mundo, meu velho. Tenho pensado até em escrever para a Crase e o Ponto-e-vírgula. Sei dos seus medos de serem exilados como eu em uma nova “reforma” aí no Brasil. Pois não esperem, venham logo tentar a vida por esses lados na Europa (dizem que a França tem muito mercado para a Crase, sabia?).
Escreverei com certeza.
Não mentirei nem a eles, nem a você, meu amigo, que a saudade, em certas horas, bate forte. Mas aí lembro do tratamento digno de um eqüino que me dispensaram aí, reparo na recepção dispensada a mim por aqui, e eis que digo: estou e sou feliz. Precisa ver o suporte que me deram. Diversas letras me levando nas costas para cima e para baixo, como só tu fazias por mim. Tratamento top. Ou melhor, über!
Veja nas fotos, já me levaram para München, Lübeck, Münster e tantos outros lugares. Até para Dänemark já me carregaram. Te mete! Para quem não tinha acesso a uma capital do Brasil, hein? Me sinto quase uma autorität por essas terras. Mas, por favor, não pense que me esqueço de tudo o que vivemos. Nunca cometeria esta iniqüidade!
Como esquecer da despedida que vocês prepararam? Que festa! A e Agá juntos botando som? Depois o I mais o E, mais o Agudo. Aí foi a vez do Ó junto com o Agá! Que belos DJs! Até tu, junto com o incansável Agá, botaste a turma a fazer Uhu! Inesquecível, amigo. Teve até aquele momento em que os irmãos Parênteses pediram uma pausa para o discurso ensaiado com o Travessão! Se não estivesse apoiado em ti, juro que eu teria caído antes da hora.
Saudade, se houvesse em alemão, certamente eu ajudaria a escrever.
E até por isso comemoro tanta agitação, tanto convite nos lados de cá. Assim fico ativo, me sinto vivo, não fico a recordar e toco o barco, vou em frente por que atrás vem gente. Por falar nisso, muita gente. Inclusive, tenho que me despedir para ir até a universität (sim, amigo, aqui a academia faz questão da minha presença).
Aguardo notícias tuas.
E avise aí. O Trema não caiu!
Auf wiedersehen
Saudade, küssen e abraços do seu, acima de tudo, amigo.
Trema
Leia mais em: http://ebooksgratis.com.br/
Querido U
Animação do conto "Querido U," de Reginaldo Pujol Filho publicado na revista Arte & Letra E e no Jornal da Capital. Produzido pelo Estúdio Makako de Porto Alegre, com áudio da Loop Reclame
Alighieri
Alighieri, Dante. A Divina Comédia
http://pt.scribd.com/doc/34479770/Alighieri-Dante-A-Divina-Comedia
http://pt.scribd.com/doc/34479770/Alighieri-Dante-A-Divina-Comedia
Paul Eluard
C'est à partir de toi que
j'ai dit oui au monde.
Paul Eluard
http://www.poesie-citation.fr/citations/citations-paul-eluard/index.php
j'ai dit oui au monde.
Paul Eluard
http://www.poesie-citation.fr/citations/citations-paul-eluard/index.php
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Cyclus - Vancouver Film School (VFS)
It has become appallingly obvious that our technology has exceded our humanity.
-Albert Einstein-
Tornou-se espantosamente óbvio que a tecnologia excedeu o nossa humanidade.
-Albert Einstein-
Dear Alphabet - Marina Budovsky (CalArts)
"Dear Alphabet"
by Marina Budovsky (7:11)
MADE AT CALARTS
http://www.youtube.com/watch?v=GdLge-PQca4&feature=related
terça-feira, 14 de junho de 2011
segunda-feira, 13 de junho de 2011
domingo, 12 de junho de 2011
João Moita
só Deus fica longe e acima da sua vontade:
então ele ama-o com o seu alto ódio
por esta inacessibilidade.
Rainer Maria Rilke
http://www.joaomoita.blogspot.com/
então ele ama-o com o seu alto ódio
por esta inacessibilidade.
Rainer Maria Rilke
http://www.joaomoita.blogspot.com/
!
IF YOU CAN READ THIS
WITH EASE THEN YOU ARE
INCREDIBLY TALENTED AT
READING BACKWARDS,
WHICH IS AN INCREDIBLY
POINTLESS TALENT
TO HAVE.
Se você pode ler este
Facilmente então VOCÊ
Incrivelmente talentosos em
LEITURA PARA TRÁS,
Que é incrivelmente
Pointless TALENTO
Ter.
WITH EASE THEN YOU ARE
INCREDIBLY TALENTED AT
READING BACKWARDS,
WHICH IS AN INCREDIBLY
POINTLESS TALENT
TO HAVE.
Se você pode ler este
Facilmente então VOCÊ
Incrivelmente talentosos em
LEITURA PARA TRÁS,
Que é incrivelmente
Pointless TALENTO
Ter.
sexta-feira, 10 de junho de 2011
Poetry by RUMI -- Only Breath
Only Breath
Not Christian or Jew or Muslim, not Hindu
Buddhist, sufi, or zen. Not any religion
or cultural system. I am not from the East
or the West, not out of the ocean or up
from the ground, not natural or ethereal, not
composed of elements at all. I do not exist,
am not an entity in this world or in the next,
did not descend from Adam and Eve or any
origin story. My place is placeless, a trace
of the traceless. Neither body or soul.
I belong to the beloved, have seen the two
worlds as one and that one call to and know,
first, last, outer, inner, only that
breath breathing human being.
"Only Breath" was written in the 13th century by the Sufi mystic poet Jalal ad-Din Rumi.
Translated and recited in this film by Coleman Barks.
A Árvore Generosa
A mais bela história de amor da natureza pelo homem.
"Era uma vez uma árvore que amava um menino."
Todos os dias o menino subia o seu tronco, balançava-se nos seus ramos, comia as suas maçãs, descansava à sua sombra e a árvore sentia-se feliz.
Mas o tempo passou.
O menino cresceu...
Assim começa este comovedor livro de Shel Silverstein publicado pela primeira vez em 1964, que se tornou há muito um clássico da literatura infanto-juvenil mundial.
Traduzido em mais de trinta línguas, é um dos livros que se pode afirmar que é para todas as idades.
quinta-feira, 9 de junho de 2011
quarta-feira, 8 de junho de 2011
terça-feira, 7 de junho de 2011
The Red Balloon - 1956 (Le Ballon Rouge) FULL MOVIE
The Red Balloon (French: Le Ballon Rouge) is a 1956 fantasy short film, directed by French filmmaker Albert Lamorisse.
The thirty-four minute short, which follows the adventures of a young boy who one day finds a sentient, mute, red balloon, was filmed in the Ménilmontant neighborhood of Paris, France.
The Red Balloon has inspired Le Voyage du Ballon Rouge, a 2008 French feature film, directed by Hou Hsiao-hsien and starring Juliette Binoche. It also seems to be the inspiration for Bob Godfrey and Zlatko Grgic's animated short, Dream Doll,] and the central scene of Pixar's "Up" Don Hertzfeld's animated short Billy's Balloon bares a strong resemblance to the film, namely in it's being about a sentient red balloon and an intrigued child, and both end with a gathering of other sentient balloons, though Billy's Balloon is much darker.
It won numerous awards, including an Oscar for Lamorisse for writing the best original screenplay in 1956 and the Palme d'Or for short films at Cannes. The film also became popular with children and educators.
Lamorisse used his children as actors in the film. His son, Pascal Lamorisse, plays Pascal in the main role, and his daughter Sabine portrays a little girl.
Frank Möbus - Der Rote Bereich 2011
https://www.youtube.com/watch?v=THigcGNPql4&feature=player_embedded
afinal de contas sou um carpinteiro…
“ … Ignoro se sabem o que faço, julgo que têm uma ideia vaga. Há quem me trate por senhor Doutor e quem me trate por Sr. António. Prefiro senhor António: afinal de contas sou um carpinteiro…”
I –
não quero ser escritor – quero escrever. escrever como um carpinteiro – quero ser carpinteiro [como diz o lobo antunes]. quero escrever palavras com cheiro à resina. às colas. às pancadas do martelo. do serrote que vai e vem. do lápis que agarra à orelha todos os barulhos das palavras que aperfeiçoam o silêncio quando lidas – depois. depois deixo partir a arte de quem faz coisas com as mãos. onde compete o belo e o monstro – desta vez. talvez por encanto fugiu-me um pássaro pelos dedos. um pássaro gigantesco. com um bico pintado de sossego. no lugar dos olhos um arco-íris com mais de mil cores. as asas. são tão grandes que nem lhes sei escrever o tamanho. sei apenas que estão presas a rodas e nunca param de esbracejar – são umas asas diferentes. esbracejam em silêncio sobre rodas que só andam para a frente – são mesmo diferentes estas asas. deixam-me ficar confuso. nunca vi asas correrem com rodas ou talvez voarem com rodas. não sei. não sei mesmo. nunca as vi voar só esbracejam. mas também não me parece que seja importante para o pássaro voar e para o carpinteiro vê-lo voar. há ali um acordo escondido que faz desta uma história diferente – as palavras continuam-me a cair em silêncio. largo-as do mais alto que as mãos alcançam. talvez não seja assim muito alto. penso que sim. quero acreditar que seja um pouco mais alto do que imagino. quero ouvi-las a cair aos pés. aos meus pés. mas não. não. pelo caminho transformam-se em água e no chão. aonde mantenho os pés firmes. sorriem agora apenas lágrimas – nunca nenhuma palavra nascida dentro de mim fará barulho. quebrará este silêncio pedra. este silêncio dor. este silêncio que não voa. um silêncio que por ser silêncio ninguém ouve – percebo então que o pássaro que fugiu dos dedos. quando corre ou tenta voar procura apenas um novo silêncio. outro silêncio . um silêncio que nunca tenha sido magoado
II –
este pássaro não sossega. para trás e para a frente. e a vida do carpinteiro parada. parada em silêncio – este pássaro é maluco. doido. idiota. tem asas mas não quer voar. corre. como se correr significasse voar. nem lhe era necessário voar muito alto. bastava que voasse por cima de um livro. uma cadeira desocupada pelo momento. ou um quadro pendurado numa parede sem cor definida. geometricamente dividido. falo da tela. do sorriso da mona lisa feito por um artista que não podia morrer à fome. pintou o que lhe faltava – penso eu que também sinta falta de quem sorri. e quem sabe. digo eu ainda a pensar como se fosse um artista – depois de limpar os pincéis. atirou-se de uma ponte famosa de onde se atiravam artistas desiludidos – mas este pássaro não voava. talvez tivesse medo às alturas. e correr talvez o fizesse rir depois – não deixa de correr. corre preso àquelas rodas como se fosse livre da terra que o segura. talvez acredite na liberdade do homem-carpinteiro que o deixou escapar por entre os dedos – este carpinteiro é um homem. não. não. este homem é um carpinteiro porque dá vida à madeira. entende de madeiras. madeiras simples de pinho. daquele que se encontra em qualquer lugar de madeira. podia perceber de pau-santo. sucupira ou outra qualquer madeira nobre. mas não. só conhece o pinho – tem uma bouça com giestas. silvas. amoras. azevinhos. cogumelos e pinheiros bravos. muitos pinheiros bravos. alguns mais antigos do que ele. do tempo em que os animais falavam e as fadas apareciam a quem vive num silêncio magoado – este homem. este carpinteiro. quando não lhe apetece trabalhar é aqui que passa os dias. procura o pinheiro certo para uma ideia que ainda não apareceu. sabe que junto das suas mãos. em silêncio e sem a pressa do tempo. mais tarde ou mais cedo. sempre haverá um pássaro a fugir por entre os dedos. é por isso que gosta de ser carpinteiro. as mãos sempre fazem coisas que nunca imaginava possíveis – desta vez foi um pássaro gigantesco. diferente de todos os pássaros que já lhe voaram das mãos. este gosta de correr. só a correr é capaz de bater as asas – e lá vai ele. corre. corre. as asas sempre a bater vida. vida em silêncio. asa para cima. asa para baixo. asa para cima. asa para baixo. como se acenassem. talvez esta seja a sua própria forma de voar. voar para acenar. dizer adeus sem nunca sair da oficina de sonhos do seu criador – e o carpinteiro amarrado àquelas rodas. e a vida a correr como se também ele se transformasse num pássaro e as asas para cima e para baixo. cada vez com mais força. há alturas em que é capaz de jurar que vai levantar voo com o seu pássaro – não. nunca deixará a terra que o segura. nasceu amarrado a ela e é nela que se sente bem. afinal de contas é carpinteiro e os carpinteiros não voam.
António Lobo Antunes
domingo, 5 de junho de 2011
sábado, 4 de junho de 2011
“Follow me”
Wang Qinsong, “Follow me”, 2003
http://courses.washington.edu/globasia/wordpress/2010/09/week-11/
http://tropicodelisboa.blogspot.com/2011/06/color27647b-color27647b-color27647b.html
http://pudimfulano.wordpress.com/
http://acaza.blogspot.com/2010/04/tributo-paulo-autran.html
https://www.facebook.com/EmpireAvenue#!/EmpireAvenue?sk=wall
http://courses.washington.edu/globasia/wordpress/2010/09/week-11/
http://tropicodelisboa.blogspot.com/2011/06/color27647b-color27647b-color27647b.html
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sexta-feira, 3 de junho de 2011
Jethro Tull - Thick as a Brick (Part 2)
LATER.
See there! A man born -- and we pronounce him fit for peace.
There's a load lifted from his shoulders with the discovery of his disease.
We'll
take the child from him
put it to the test
teach it
to be a wise man
how to fool the rest.
QUOTE
We will be geared to the average rather than the exceptional
God is an overwhelming responsibility
we walked through the maternity ward and saw 218 babies wearing nylons
cats are on the upgrade
upgrade? Hipgrave. Oh, Mac.
LATER
In the clear white circles of morning wonder,
I take my place with the lord of the hills.
And the blue-eyed soldiers stand slightly discoloured (in neat little rows)
sporting canvas frills.
With their jock-straps pinching, they slouch to attention,
while queueing for sarnies at the office canteen.
Saying -- how's your granny and
good old Ernie: he coughed up a tenner on a premium bond win.
The legends (worded in the ancient tribal hymn) lie cradled
in the seagull's call.
And all the promises they made are ground beneath the sadist's fall.
The poet and the wise man stand behind the gun,
and signal for the crack of dawn.
Light the sun.
Do you believe in the day? Do you?
Believe in the day! The Dawn Creation of the Kings has begun.
Soft Venus (lonely maiden) brings the ageless one.
Do you believe in the day?
The fading hero has returned to the night -- and fully pregnant with the day,
wise men endorse the poet's sight.
Do you believe in the day? Do you? Believe in the day!
Let me tell you the tales of your life of
your love and the cut of the knife
the tireless oppression
the wisdom instilled
the desire to kill or be killed.
Let me sing of the losers who lie in the street as the last bus goes by.
The pavements ar empty: the gutters run red -- while the fool
toasts his god in the sky.
So come all ye young men who are building castles!
Kindly state the time of the year and join your voices in a hellish chorus.
Mark the precise nature of your fear.
Let me help you pick up your dead as the sins of the father are fed
with
the blood of the fools and
the thoughts of the wise and
from the pan under your bed.
Let me make you a present of song as
the wise man breaks wind and is gone while
the fool with the hour-glass is cooking his goose and
the nursery rhyme winds along.
So! Come all ye young men who are building castles!
Kindly state the time of the year and join your voices in a hellish chorus.
Mark the precise nature of your fear.
See! The summer lightning casts its bolts upon you
and the hour of judgement draweth near.
Would you be
the fool stood in his suit of armour or
the wiser man who rushes clear.
So! Come on ye childhood heroes!
Won't your rise up from the pages of your comic-books
your super-crooks and
show us all the way.
Well! Make your will and testament.
Won't you? Join your local government.
We'll have Superman for president
let Robin save the day.
So! Where the hell was Biggles when you needed him last Saturday?
And where were all the sportsmen who always pulled you through?
They're all resting down in Cornwall -- writing up their memoirs
for a paper-back edition of the Boy Scout Manual.
OF COURSE
So you ride yourselves over the fields and
you make all your animal deals and
your wise men don't know how it feels to be thick as a brick.
quinta-feira, 2 de junho de 2011
TEDxYouth@Porto - Carlos Coelho - Imagi-Nação!
Carlos Coelho, uma das grandes referências portuguesas no domínio da construção e gestão de marcas, conduziu ao longo de 25 anos centenas de projectos de algumas das marcas mais relevantes em Portugal, como o Multibanco, Telecel/Vodafone, Yorn, Galp Energia, RTP, Tv Cabo, CTT Correios, TAP Portugal, Leya e Sonae.
Numa Talk em certa parte improvisada devido a problemas técnicos, Carlos Coelho começa nas marcas mas acaba em nós.
quarta-feira, 1 de junho de 2011
Hurts - Wonderful Life
Hurts - Wonderful Life Lyrics
On a bridge across the severn on a Saturday night,
Susie meets the man of her dreams.
He says that he got in trouble and if she doesn't mind,
he doesn't want the company.
But there's something in the air
They share a look in silence and everything is understood.
Susie grabs her man and puts a grip on his hand
as the rain puts a tear in his eye.
She says:
Don't let go! Never give up - it's such a wonderful life.
Don't let go! Never give up - it's such a wonderful life.
Driving through the city to the temple station,
Cries into the leatherseat,
And Susie knows her baby was a familiy man,
But the world has got him down on his knees.
So she throws him at the wall and kisses burn like fire,
And suddenly he starts to believe,
He takes her in his arms and he doesn't know why,
But he thinks that he begins to see
She says:
Don't let go! Never give up - it's such a wonderful life.
Don't let go! Never give up - it's such a wonderful life.
Don't let go! Never give up - it's such a wonderful life.
Don't let go! Never give up - it's such a wonderful life.
She says:
Don't let go! Never give up!
Don't let go! Never give up - it's such a wonderful life.
Wonderful life, wonderful life, wonderful, wonderful, Wonderful life.
Wonderful life, wonderful life, wonderful, wonderful, Wonderful life.
Don't let go! Don't let go!
TEDxSudeste - Marcelo Yuka - Sua relação especial com o corpo
http://www.youtube.com/watch?v=WLlN_Xf4CFk&feature=youtu.be
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